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1.
J. bras. nefrol ; 45(3): 302-309, Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521097

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Brazil has the largest public and universal healthcare system in the world, but little is known about the outcomes of patients on hemodialysis (HD) in the country according to the source of funding for the treatment. Objective: To compare the profile and survival of patients under HD treatment funded by the Public Healthcare System (SUS) to those with private insurance. Methods: Retrospective analysis of adults undergoing HD between 2012 and 2017 in 21 dialysis centers in Brazil that provided both by the SUS and private health insurance. Participants, regardless of the paying source, received similar dialysis treatment. Data were censored after 60 months of follow-up or at the end of 2019. Results: 4,945 patients were included, 59.7% of which were financed by the SUS. Patients financed by SUS, compared to those with private insurance, were younger (58 vs. 60 years; p < 0.0001) and with a lower prevalence of diabetes (35.8% vs. 40.9%; p < 0.0001). The 60-month survival rates in these groups were 51.1% and 52.1%, respectively (p = 0.85). In the analysis of the subdistribution proportional hazard ratio by the Fine-Gray model, including adjustment for concurrent outcomes, a significant increase in the risk ratio for death was found (1.22 [95% confidence interval 1.04 to 1.43]) in patients with treatment funded by the SUS. Conclusions: Patients on HD with treatment funded by the SUS have a higher adjusted risk of death when compared to those with private insurance, despite similar dialysis treatment. Factors not directly related to dialysis therapy could explain this difference.


Resumo Introdução: O Brasil possui o maior sistema público e universal de saúde do mundo, mas pouco se sabe sobre os desfechos dos pacientes em hemodiálise (HD) no país de acordo com a fonte de financiamento do tratamento. Objetivo: Comparar o perfil e a sobrevida dos pacientes que têm o tratamento de HD custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com aqueles com convênio privado. Métodos: Análise retrospectiva dos adultos incidentes em HD entre 2012 e 2017 em 21 centros de diálise no Brasil que atendiam tanto pelo SUS quanto por convênios privados. Os participantes, independentemente da fonte pagadora, receberam tratamento dialítico semelhante. Os dados foram censurados com 60 meses de acompanhamento ou ao final de 2019. Resultados: Foram incluídos 4945 pacientes, sendo 59,7% financiados pelo SUS. Os pacientes financiados pelo SUS, em comparação aos que tinham convênio privado, eram mais jovens (58 vs 60 anos; p < 0,0001) e com menor prevalência de diabetes (35,8% vs 40,9%; p < 0,0001). As taxas de sobrevida, em 60 meses nesses grupos foram de 51,1% e 52,1%, respectivamente (p = 0,85). Na análise da razão de risco proporcional de subdistribuição pelo modelo de Fine-Gray, incluindo ajuste para desfechos concorrentes, foi encontrado um aumento significativo na razão de risco para morte (1,22 [intervalo de confiança de 95% 1,04 a 1,43]) nos pacientes com tratamento custeado pelo SUS. Conclusões: Pacientes em HD com tratamento custeado pelo SUS têm um risco ajustado de morte mais elevado do que aqueles com convênio privado, apesar do tratamento dialítico semelhante. Fatores não relacionados diretamente à terapia dialítica poderiam justificar esta diferença.

2.
J. bras. nefrol ; 38(1): 70-75, jan.-mar. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-777507

ABSTRACT

Resumo Introdução: Anemia, inflamação e hipoalbuminemia são complicações frequentemente observadas em pacientes submetidos à hemodiálise crônica. Existem poucos dados nacionais que avaliam a associação dessas condições à morbidade e mortalidade especialmente considerando a região nordeste do país onde a ocorrência de anemia e desnutrição é elevada. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar o impacto da presença da anemia, inflamação e hipoalbuminemia sobre os desfechos clínicos (óbito e hospitalização) de pacientes sob hemodiálise. Método: Trata-se de um estudo de coorte prospectivo observacional com pacientes pre avaliados 221 pacientes adultos, considerando-se os valores de hemoglobina, proteína C reativa (PCR), albumina sérica no início do estudo. A ocorrência de hospitalização e óbito foi computada em um seguimento aproximado de 13 meses. Resultados: A ocorrência de hospitalização e óbito não diferiu entre os grupos com e sem anemia (Hb ≤ 10g/dL) ou inflamação (PCR ≥ 0,5mg/dL). Houve um maior número de hospitalização entre os pacientes com hipoalbuminemia. A albumina não apresentou correlação com os níveis séricos de PCR. Observou-se um menor tempo livre de hospitalização entre os pacientes com hipoalbuminemia (p = 0,008), houve uma tendência de menor tempo livre de hospitalização entre os pacientes com PCR aumentado (p = 0,08), e a anemia não se relacionou com o tempo livre de hospitalização. Não houve diferença na sobrevida em relação à presença de anemia, inflamação e hipoalbuminemia. A análise de regressão de Cox apontou a hipoalbuminemia como fator independente relacionado à hospitalização, mesmo após ajustes para idade, presença de diabetes, PCR e hemoglobina. Conclusão: A hipoalbuminemia, e não anemia ou inflamação, mostrou-se um marcador independente de hospitalização em pacientes submetidos à hemodiálise.


Abstract Introduction: Anemia, inflammation and hypoalbuminemia are frequent disorders among patients underwent hemodialysis. There are few national data, particularly from Northeast region where anemia and malnourished were common findings, analyzing the association between these conditions and clinical outcomes. Objective: The aim of this study was to evaluate the impact of the presence of anemia, inflammation and hypoalbuminemia on clinical outcomes (death and hospitalization) of hemodialysis patients. Methods: In this prospective observational study 221 adult patients were evaluated, considering the presence of anemia (hemoglobin ≤ 10 g/dL), inflammation (C-reactive protein (CRP) ≥ 0,5 mg/dL) and hypoalbuminemia (albumin < 3,8 g/ dL) at baseline. Clinical outcomes were recorded over 13 months. Results: The occurrence of hospitalization and death did not differ between the groups with and without anemia or inflammation. Patients with hypoalbuminemia had more hospitalizations, and the presence of hypoalbuminemia was associated with shorter hospitalization event-free time (p = 0.008). There was a trend of shorter hospitalization event-free time among patients with increased PCR (p = 0.08). There was no correlation between albumin and CRP levels. The presence of anemia, inflammation and hypoalbuminemia were not associated with lower survival. Adjusting for confounders, hypoalbuminemia was a predictor of hospitalization in hemodialyzed patients. Conclusion: The presence of hypoalbuminemia, but not anemia or inflammation, was able to predict hospitalization in hemodialysis patients.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Renal Dialysis , Hypoalbuminemia/epidemiology , Hospitalization/statistics & numerical data , C-Reactive Protein/analysis , Hemoglobins/analysis , Serum Albumin/analysis , Prospective Studies , Inflammation/epidemiology , Anemia/epidemiology
5.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 6(4): 527-30, jul.-ago. 1996.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-266100

ABSTRACT

As complicaçöes cardiovasculares säo causa importante de mortalidade nos portadores de insuficiência renal crônica. Algumas delas, como insuficiência cardíaca, hipertensäo arterial e pericardite urêmica, podem ser mais bvem controladas pela diálise. A hipertensäo arterial é encontrada em 80 'por cento' dos pacientes renais crônicos por ocasiäo do início da diálise. E comum, principalmente, pela presença de hipervolemia, pelo excesso de sódio e pelo aumento das atividades dos sitemas renina-angiotensiva-aldosterona e simpático. A pericardite urêmica era comumente observada antes do aparecimento do tratamento com diálise. Sua principal complicaçäo é o derrame pericárdico, que pode evoluir para tamponamento cardíaco, especialmente nos pacientes submetidos a anticoagulaçäo sistêmica. A miocardiopatia hipertrófica permanece, até o momento, com sua patogênese näo totalmente compreendida. O controle da uremia, do hiperparatireoidismo, da hipervolemia e da anemia e a reduçäo da fístula arteriovenosa podem ser eficazes para seu tratamento. A insuficiência cardíaca ainda é causa importante de morte nos portadores de insuficiência renal crônica, apesar do tratamento com diálise. A aterosclerose coronária com suas complicaçöes é causa frequente de morte entre os pacientes renais crônicos mantidos em diálise. Seu tratamento é semelhante ao dos pacientes näo-urêmicos. Endocardite bacteriana pode ocorrer em 5 "por cento" dos pacientes renais crônicos, sobretudo quando submetidos a hemodiálise crônica. Säo causas predisponentes as fístulas arteriovenosas mal manipuladas e a imunodeficiência própria da síndrome urêmica.


Subject(s)
Humans , Atherosclerosis/diagnosis , Endocarditis, Bacterial/diagnosis , Hypertension/diagnosis , Renal Insufficiency, Chronic/complications , Renal Insufficiency, Chronic/diagnosis , Renal Insufficiency, Chronic/therapy , Pericarditis/diagnosis
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